terça-feira, 4 de novembro de 2008

Parceria, nem sempre, uma via de mão dupla

A palavra parceria, segundo o dicionário Aurélio, significa "reunião de pessoas para um fim de interesse comum, sociedade, companhia". Definição muito bonita, mas vamos a verdade dos fatos. :)

Hoje em dia é uma das palavras que mais ouço no meio da comunicação, aliás não so meio da comunicação, acho que em tudo. Deve ser moda.

O sucesso e o fracasso de uma parceria estão muito próximos, depende das partes. Quando uma dessas partes ignora o principal objetivo que é o interesse comum a parceria fura, ou seja, quando deixa de se tornar uma via de mão dupla, acaba.

Quando penso em parcerias de suceso logo lembro de Robert de Niro e Al Pacino, Vinicius de Moraes e Tom Jobim, Ferrari e Michael Schumacher, Tiger Woods e Nike, Carlos Moreno (garoto bombril) e Bombril, Biro Biro e Coca-Cola, McDonald's e Coca-Cola, Brad Pitt e Angelina Jolie, Coca-Cola e Avon, entre outros.

Por outro lado quando penso em parcerias "furadas" me vem a cabeça a parceria MSI e Corinthians, Microsoft e Yahoo, Edmundo e Romário, Faustão e Gugu, Globo e Record, etc.

Pegando um exemplo de sucesso não necessariamente de mercado, posso citar Ferrari e Michael Schumacher. Foram 10 anos juntos de quase hegemonia na fórmula 1, 5 títulos mundiais para Schumacher e 6 títulos de construtores para a Ferrari. Schumacher tornou-se um dos maiores pilotos da história da fórmula 1, enquanto a Ferrari depois de muitos anos voltou ser a mesma equipe campeã de sempre.

Não preciso pegar um exemplo de parceria que não deu certo, todos citados tem algo em comum, o lucro e o destaque, onde uma das partes pretende sobressair sobre a outra.

É isso! Parceria é uma palavra que não me atrai mais ultimamente, uma pena. Se todos entendessem que com parceria se conquista maior espaço no mercado, usando o melhor de ambas partes para realizar mais trabalhos e de maior qualidade.

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